19/02/2014
Mais uma vez o governo frustra qualquer expectativas das operadoras de telefonia móvel de reduzir o custo de aquisição da faixa de frequência de 700 MHz para uso no 4G. O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, reafirmou que o preço mínimo a ser exigido no leilão da frequência poderá chegar a R$ 12 bilhões, como forma de contentar a área econômica do governo que precisa melhorar a situação fiscal do país.
Inicialmente a projeção orçamentária era de R$ 6 bilhões com a venda desta frequência, já que o Ministério das Comunicações preferia trocar parte da arrecadação pela obrigatoriedade na prestação do serviço de banda larga pelas empresas. Mas a proposta foi vetada pela Presidência da República.
Além dessa questão, Genildo também ressaltou que o governo exigirá das operadoras, que elas fiquem responsáveis por garantir a recepção do sinal digital para famílias de baixa renda, além de garantir a limpeza da faixa - ocupada pela radiodifusão - além da mitigação de possíveis interferências do 4G na recepção da TV digital. "Esses custos são inegociáveis", disse o secretário-executivo.
Já o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que o leilão está previsto para este ano e que a agência concluirá em breve estudos para identificar possíveis interferências do sinal do 4G na Tv digital brasileira. Rezende e o secretário Genildo Lins participaram da abertura do Seminário Políticas de Telecomunicações, promovido em Brasília pela Converge Eventos.
Fonte: Luiz Queiroz - Convergência Digital
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