27/01/2014
Mais uma vez, a Campus Party - que chega a sua 7ª edição - não terá Wi-Fi aberto, apesar de disponibilizar uma internet ultraveloz com 40 Gbps (gigabits por segundo), que é compartilhada pelos participantes via cabos de rede. O diretor de rede da Vivo, Ari Falarini, aproveitou coletiva de imprensa, realizada nesta segunda-feira, 27/10, para explicar o porquê da restrição ao wi-fi.
"O Wi-Fi é uma rede que tem muita interferência. E poderia haver uma grande perda de sinal já que há outras redes ( de operadoras com os celulares dos campuseiros) funcionando. Além do que, o Wi-fi é uma frequência não licenciada. Não dá para garantir qualidade. Temos um piloto de Wi-Fi, mas acreditamos que a fibra é a melhor alternativa para os campuseiros", explicou.
Indagado do porquê de as teles estarem travando uma batalha com as administrações dos estádios da Copa 2014 para implantar redes Wi-Fi - como divulgado pelo diretor-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, na semana passada - o presidente da Vivo, Antonio Carlos Valente, explicou que a rede Wi-Fi é necessária para desafogar o tráfego das redes 3G e 4G, mas admite que ela não é a solução.
"Sabemos que o Wi-fi é uma alternativa, mas não resolverá questões de qualidade. Nossa grande aposta é o 4G. Ele vai dar qualidade aos serviços nos estádios, mas precisamos acelerar os acordos para termos voz e dados com garantia", sustentou Valente.
Ainda para o presidente da Vivo, o 4G será o diferencial, mas a cobertura se concentrará na oferta do 3G- uma vez que há questões de compatibilidade com as frequências do 4G, principalmente com os celulares dos Estados Unidos - que funcionam em 700 MHz. "O 3G será o grande roaming natural nos estádios e nos locais de aglomeração para os jogos".
Fonte: Ana Paula Lobo - Convergência Digital
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