21/01/2014
Duas previsões divulgadas nesta terça-feira, 21, por empresas de pesquisa diferentes, mostram que o mercado de ativos de rede com tecnologia de quarta geração deverá ainda se agitar muito nos próximos quatro anos. Os fornecedores irão abastecer o mercado com pelo menos o dobro de antenas, e as receitas com as redes irá triplicar no mesmo período.
A tendência já estaria sendo observada. O abastecimento do mercado com cerca de 1,89 milhão de antenas compatíveis com LTE em 2013 resultou na quantia de US$ 1,4 bilhão em 2013, segundo estimativa da ABI Research. A previsão é que esse número de antenas cresça para 3,14 milhões em 2018 devido às demandas por antenas com a tecnologia de múltiplas entradas e saídas (MIMO, na sigla em inglês), sobretudo em redes com LTE-Advanced, que permitem maior capacidade de banda nas conexões.
Além disso, operadoras estariam investindo em ativos de longo prazo com capacidade multifrequência, antevendo a liberação de mais espectro no futuro. Segundo a ABI, a proporção de antenas LTE que são multifrequência sairá de 30% em 2014 para 68% em 2018. A competição ficará mais acirrada, com players como Kathrein e CommScope enfrentando a atuação agressiva da Huawei em mercados como Europa, Ásia, Oriente Médio e África.
RAN
Já as receitas com redes de acesso de rádio móvel (RAN) LTE vão mais do que triplicar entre 2012 e 2018, crescendo uma taxa média anual composta (CAGR) de 21% por ano no período, segundo pesquisa do Dell’Oro Group. O levantamento estima que, com a demanda por capacidade, os provedores de serviço precisarão gastar "quase tanto em equipamento de rádio LTE entre 2011 e 2017 quanto gastaram em equipamento WCDMA entre os anos de 2000 e 2012". Isso significa, de acordo com a empresa, que o pico do mercado 4G chegará mais rápido do que aconteceu no 3G, e, consequentemente, que os gastos em ativos legados irão cair. Notase, no entanto, que no comparativo da empresa de pesquisas há um intervalo de seis anos para os gastos em 4G e de dois anos para o 3G.
De acordo com o levantamento, o mercado total de RAN, incluindo macro e small cells, deverá crescer em 2013 e 2014, embora com queda de 1% na CAGR entre 2013 e 2018. O crescimento na China e na Europa irá compensar a tendência de queda na América do Norte, entretanto. Os investimentos em macro permanecerão fortes no período com o abastecimento do mercado global com mais de um milhão de antenas com rádio integrado, sistema ativo e RAN centralizado em 2018. Dessas, 40% serão com a tecnologia TDD-LTE, segundo prevê o estudo.
Segundo o Dell’Oro, durante o terceiro trimestre de 2013, as receitas do mercado de RAN LTE foram dominadas pelos fornecedores Ericsson, Huawei e Alcatel-Lucent.
Fonte: Teletime
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