17/12/2013
Ao decidir que a Telefônica não pode manter participação simultânea na Vivo e na TIM, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Cade, definiu uma prerrogativa para o setor de telecomunicações no país – ou assim acredita o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
“O Cade estabeleceu um parâmetro. Não pode controlar as duas empresas aqui. Isso inclusive já estava no acordo firmado com o próprio Cade e foi reforçado. Tanto que a Telefônica até tirou dois conselheiros da Telecom Italia, o que todos entendem que se deu por conta do Cade”, avaliou.
O ministro também se juntou ao que já vem dizendo a controladora da TIM, de que a empresa não será fatiada. “Vai vender como? Se a Telefônica não pode tomar decisões sobre a TIM, como vai discutir esse fatiamento? Com certeza não poderá ser numa reunião do Sinditelebrasil entre as três operadoras [Oi, Vivo e Claro]”, disse.
Paulo Bernardo acredita que parte da especulação sobre o destino da TIM é alimentada pelo mercado financeiro que “tem grande expectativa em um negócio que, dizem, será o maior depois da privatização”. “O marcado financeiro quer ajudar e, claro, ganhar sua comissãozinha com isso”, emendou.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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