24/09/2013
A TIM Participações enviou hoje (24) à tarde à CVM comunicado sobre a mudança na composição acionária da Telco, holding que detém 22,4% da Telecom Italia. A transação envolve a espanhola Telefónica. O cronograma da compra, como antecipado pelo T ele.Síntese, contempla algumas etapas até que a operadora espanhola passe a deter um máximo de 64,9% das ações com direito a voto, hoje em poder da Telco (a holding é integrada pela Assicurazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca) e controla a operado ra italiana. O acordo assinado entre as partes permanecerá inalterado até 28 de fevereiro de 2015.
A Telco se compromete a utilizar os recursos provenientes do aumento de capital proporcionado pelo aporte da Telefónica para liquidar débito financeiro do m esmo valor que vencerá em novembro próximo.
O restante da dívida será refinanciado até um máximo de €700 milhões pelo Mediobanca e pelo Intesa Sanpaolo, por meio de tomada de recursos no mercado.
Finalizado o aumento de capital da Telecom Italia resultante do aporte da Telefónica, a participação societária na Telco será a seguinte: o Grupo Generali terá 19,32% do capital acionário, representado por 30,6% de ações ordinárias; o Intesa Sanpaolo ficará com 7,34% e 11,6%, relativos à participação acio nária e ações ordinárias, respectivamente; caberá ao Mediobanca 7,34% do capital da operadora, representado por 11,6% de ações ordinárias; com a Telefónica ficam 66% do controle, representado por 46,2% de ações Classe B.
A partir de hoje, a Telefónica irá adquirir dos remanescentes acionistas da Telco, 23,8% de papéis não conversíveis emitidos pela Telco, em troca de 39 milhões de ações em caixa da Telefónica, que representam 0,9% de seu capital total. Em relação a esses títulos, os referidos acionistas da Telco se comprometem a não vendê - los nos próximos 15 dias úteis, e a aceitar algumas restrições que, em caso de venda, garantam que o processo seja feito de forma organizada.
Nota Telefónica
A Telefónica, por sua vez, divulgou nota esclarecendo que adqui riu ações exclusivamente preferenciais sem direito a voto, “mantendo - se inalterada a estrutura de controle da Telco, bem como preservadas todas as obrigações e restrições originalmente impostas pela Anatel e pelo Cade”.
Informa, no entanto, que poderá, ain da, sujeitas às aprovações legais necessárias, realizar nova subscrição de ações preferenciais que, se realizada, acarretará a elevação de sua participação na Telco a 70% do capital total e a manutenção da participação de 46,18% do capital votante.
“Igualmente sujeitas às aprovações legais, especialmente no Brasil, foi dada à Telefónica, pelos demais acionistas da Telco, a opção de compra de suas ações a partir de 1 janeiro de 2014, bem como o direito de conversão de parte das ações preferenciais em ações o rdinárias até o limite de 64,9% do capital votante da Telco”, informa a nota.
Fonte: TeleSíntese
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