02/05/2013
Reportagem do UOL Tecnologia, publicada nesta quinta-feira, 02/05, mostra que a redução de preço dos smartphones pode não chegar aos 30% pretendidos pelo governo. No início de abril, o Governo oficializou a isenção fiscal de smartphones fabricados no Brasil com valor de até R$ 1.500.
Em dados fornecidos para a elaboração da matéria, os varejistas indicam reduções que chegam a 13% -- ainda assim, o consumidor deve pesquisar bem para fazer um bom negócio. Com esse índice, a margem de redução fica mais próxima da prevista pela Abinee - 9,25%.
Nesse momento em que a isenção de PIS/Cofins pode ser usada como chamariz, o consumidor não deve se impressionar com os valores reduzidos -- nem sempre eles representam o menor preço. O importante é manter o valor final como foco da pesquisa, para assim conseguir tirar o melhor proveito do benefício. De forma geral, as empresas consultadas (Extra, Magazine Luiza e o grupo Via Varejo – que administra Casas Bahia e Ponto Frio) dão um desconto médio de 10% no valor de smartphone beneficiados pela medida. Há quem anuncie até 13%, que é o caso do smartphone Motorola Razr i comercializado pelo Extra (de R$ 1.299 para R$ 1.129 após a isenção). Mas esse mesmo aparelho está mais barato no Magazine Luiza, onde teve 10% de redução: foi de R$ 1.199 para R$ 1.089.
Regras para isenção
Desde a assinatura do decreto, em 9 de abril, várias fabricantes já informaram ter repassado a isenção fiscal para os consumidores. Marcas como LG, Motorola, Samsung, Sony, Nokia e CCE reduziram o preço dos telefones para o consumidor final que se enquadram na definição estabelecida pela lei. Além do preço, as características de software e hardware exigidas pelo ministério para redução fiscal de smartphones são: conexão 3G, Wi-Fi, aplicativo para navegação na internet, aplicativo de e-mail (correio eletrônico), tela sensível ao toque ou teclado físico no padrão QWERTY e tela de até 18 cm². No caso dos dispositivos com conexão 4G, eles deverão funcionar na frequência escolhida como padrão pelo governo brasileiro (2.500 MHz a 2.690 MHz).
Fonte: Convergência Digital
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