18/04/2013
A LG lançou nesta quinta-feira (18) em São Paulo o smartphone Optimus G que chega ao mercado por R$ 1.999. O produto se soma ao recém-lançado Nexus 4, celular do Google, no portfólio de aparelhos do segmento premium com o qual a fabricante coreana quer disputar com Apple e Samsung o mercado de aparelhos sofisticados e caros.
“Queremos que saibam que a LG vai brigar pela liderança de smartphones no Brasil”, declarou Pablo Vidal, diretor de marketing da LG eletronics em encontro com jornalistas. De acordo com Raphael Rocha, gerente geral de produtos e estratégia da LG Eletronics no Brasil, o trunfo da companhia para avançar está em seu conhecimento de redes 4G LTE. “Somos a única fabricante que tem uma operadora no grupo, na Coreia. Com o 4G vamos dominar o mercado. Estamos desenvolvendo diversas soluções de pagamento móvel, NFC”, afirmou.
Segundo Rocha, a fabricante de celulares também se beneficia do conhecimento técnico de otimização de redes de telefonia móvel de sua equipe de redes na Coreia. “Nosso portfólio se adequa mais facilmente às operadoras brasileiras”.
Diante do planejamento definido como agressivo, na avaliação de Correia, a LG tomou algumas medidas como a ampliação do tamanho do parque industrial – os celulares LG são produzidos em Taubaté -, aumento do número de funcionários e melhoria na cadeia de suprimentos.
No plano audacioso da companhia, a desoneração de aparelhos pode ser usada mesmo na linha de smartphones de alto valor. Quando questionado sobre o preço do Óptimus G – sugerido em R$ 1.999, superando o teto de R$ 1,5 mil – Correa respondeu apenas: “agora, né [o aparelho tem esse é o preço]”, indicando que há planos de enquadrar o produto no teto de R$ 1,5 mil estabelecido pelo Ministério das Comunicações.
Além disso, a fabricante coreana quer usar sua equipe local de 150 engenheiros focados no desenvolvimento de soluções para aumentar o número de aplicativos desenvolvidos nos país para e, assim, atender à exigência de embarque de uma cesta de apps nos aparelhos para desoneração. “Queremos desenvolver mais rápido e melhor [aplicativos] para ganharmos o consumidor final”, declarou Correa ao TeleSíntese.
Fonte: Marina Pita - TeleSíntese
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