16/10/2014
O diretor-geral da operadora, Paulo César Teixeira, reclama dos fornecedores por ainda vender aparelhos 2G e cobrar por um LTE o dobro de um device 3G.
Com a empresa de dirige registrando receitas de 37% em serviços de valor adicionado e de comunicação de dados, o diretor-geral da Telefonica Vivo, Paulo Cesar Teixeira, pode exigir mais dos fabricantes e de si mesmo. Afinal, este percentual, explica, situa a operadora brasileira entre as mais maduras em comunicação de dados do mundo.
Com uma operação “data centric”, Teixeira quer mais da indústria. Ele reclama que atualmente um aparelho LTE (Long Term Evolution) é duas vezes mais caro do que um terminal 3G. “ Não faz sentido nenhum esta diferença de preço”, afirma. Além disso, acha que a indústria deveria parar de produzir e de vender aparelhos com tecnologia 2G Brasil. “O cliente quer acessar a internet”, assinala.
Segundo o executivo, metade da base de devices de celular no Brasil conta com a tecnologia 2G e esta relação precisa ser revertida. A TelefonicaVivo, explicou, não investe mais em redes de segunda geração.
Ainda este ano e o próximo contarão com grandes investimentos na rede 3G, explica, devido às metas de cobertura das áreas rurais, que precisam ser atendidas com a tecnologia de terceira geração. A partir de 2016, garante, a maioria do Capex da empresa estará direcionada para a 4G. “ Nós só subsidiamos aparelhos 3G e LTE”, completa.
Serviços
Para estimular o uso das redes de alta velocidade, Teixeira afirma que precisam ser lançados novos e diversificados serviços. Entre as promoções da Vivo cita o Zuum serviço de m-banking prestado pela operadora em parceria com a MasterCard. Lançado este ano em 8 cidades, no próximo ano estará no Brasil inteiro e na semana passada ficou disponível para os clientes das demais operadoras de celular. Com ele, um usuário pré-pago pode pagar conta e transferir dinheiro pelo smartphone, bastando baixar o app. No próximo mês a operadora estará ampliando o seu Kantoo (ensino de língua) para o Mandarim.
Nas conexões M2M, a Vivo também que se manter líder, completa Teixeira. Segundo ele, em julho deste ano, das 107 mil conexões M2M comercializadas no país, a operadora capturou 72% das adições líquidas. No trimestre de maio a julho, ficou com 76% do mercado.
Fonte: Miriam Aquino - TeleSíntese
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