02/10/2014
O lote da faixa de 700 MHz que não foi vendido na última terça-feira pode ser leiloado no futuro pelo preço mínimo de R$ 2,7 bilhões, afirmou nesta quinta-feira (2), o presidente da Anatel, João Rezende. Porém, disse que ainda não tem prazo para a comercialização e de como será feita, se em bloco de 10 MHz ou em dois de 5 MHz. Mas adiantou que não será vendido no mega leilão de sobras, anunciado para meados do ano que vem.
De acordo com Rezende, o preço mínimo de R$ 2,7 bilhões representa a soma do valor estipulado no leilão de terça-feira, de R$ 1,8 bilhão mais os quase R$ 900 milhões que as operadoras teriam que arcar para a limpeza da faixa. E esse valor pode ser recolhido diretamente ao Tesouro.
O presidente da agência não descarta a possibilidade de que a venda se dê antes da limpeza total da frequência, prevista para 2018. Nem acha impossível que sejam estipuladas obrigações para o novo comprador. Também é possível que não seja vetada a participação das teles que já adquiriram lotes no leilão desta semana. “Ainda é cedo para definições”, disse.
Rezende aproveitou para destacar o sucesso da licitação, que arrecadará em torno de R$ 9,9 bilhões, somando o valor das licenças, o custo da limpeza e mais o adicional que as empresas terão que pagar para usar a faixa para cumprir metas do edital da frequência de 2,5 GHz. “É um recorde”, afirmou.
Fonte: Lúcia Berbert - Telesíntese
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