02/10/2014
Embora frustrada nos planos para o leilão da faixa de 700 MHz, realizado na terça, 30/9, a Anatel não tem pressa para oferecer os lotes desertos – em essência, as fatias que sobraram porque a Oi desistiu de participar da disputa. “É muito cedo para essa definição”, afirmou o presidente da agência, João Rezende, nesta quinta-feira, 02/10.
O presidente da agência reguladora já descarta a inclusão dessa faixa no leilão de sobras que a Anatel se prepara para realizar no próximo ano – quando deve colocar à venda mais de 5 mil lotes em faixas, 1,8 GHz, 2,5 GHz e 3,5 GHz. A ideia é quebrar em lotes de cobertura municipal, para despertar o interesse de empresas menores.
Ainda assim, o presidente da Anatel considera que “um novo leilão pode até ocorrer antes da limpeza completa da faixa”. Nesse caso, até 2018, a se considerar o cronograma do desligamento dos sinais analógicos de televisão conforme previsto pelo Ministério das Comunicações.
Para João Rezende, a venda da sobra em 700 MHz precisará, porém, levar em consideração o que foi estimado de custo no leilão que acaba de ser concluído. Quer dizer, a soma do preço mínimo da outorga em si com a indenização aos radiodifusores. Ou, como indicou Rezende, R$ 2,7 bilhões. Pelo menos de início, a fatia não vendida no leilão acabará servindo como uma espécie de garantia adicional de que serão minimizados os problemas com interferência entre as operações da Televisão Digital e das conexões em banda larga na tecnologia 4G.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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