24/11/2015
O SindiTelebrasil, sindicato que representa as operadoras de telecomunicações,comemorouo tom adotado pelos ministros André Figueiredo, das Comunicações, e Nelson Barbosa, do Planejamento, durante o anúncio da consulta pública destinada a colher subsídios à elaboração de um novo modelo. "O que nós ouvimos é muito perto do que vínhamos falando desde o começo do ano para os ministros das Comunicações, Fazenda e Planejamento. Temos muita fé em relação ao mote de destravar os investimentos. Isso, para nós, é música", disse Eduardo Levy, presidente executivo do sindicato. Para o diretor do Sindi, Carlos Duprat, o discurso do governo traz mais confiança para os investimentos.
Levy preferiu não apontar um caminho preferencial para que a discussão se desenrole. "Devemos contribuir (com a consulta pública), sem prejuízo das contribuições individuais das empresas. As nossas contribuições certamente são fruto de consenso&# 034;, disse ele. Sobre a forma com que o debate será feito, se por projeto de lei ou mudanças pontuais na regulamentação, Levy disse que há benefícios e prejuízos em cada um dos cenários.
"Uma lei feita no Congresso dá muita segurança, e esse é o lado positivo. Mas pode ser mais demorado, e isso é ruim para o destravamento rápido da economia. Um decreto tem agilidade, mas pouca segurança e sem, necessariamente, a participação de todos os atores, inclusive nós. Mas o caminho escolhido (pelo governo), pelo visto, é o da maior segurança&# 034;, disse ele, referindo-se ao fato de que tanto o ministro André Figueiredo quanto Nelson Barbosa terem colocado a necessidade de debater o assunto com o Congresso.
Leia mais:Para SindiTelebrasil, discurso pró-investimento do governo "é música"
20/11/2015
A maior parte do ajuste fiscal tentado pelo governo até agora se deu via elevação de tributos - uma saída que tira competitividade das empresas e penaliza os mais pobres.
O país foi surpreendido na segunda-feira dia 9 de novembro, quando caminhoneiros começaram a bloquear estradas em 14 estados. Nos protestos, mantidos ao longo de dias, eles queimaram pneus, provocaram engarrafamentos, dificultaram o abastecimento das cidades e causaram prejuízos para setores como os de leite e de carnes. Mobilizados via redes sociais e sob uma liderança de fora dos sindicatos tradicionais do setor, os manifestantes chegaram a pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff. Mas sua intenção de fato era pressionar o governo a adotar um piso para o valor do frete e reduzir o preço do óleo diesel - pauta que reflete a difícil situação que os caminhoneiros estão enfrentando. De janeiro a outubro, a demanda por transporte de carga no país caiu 3,3% devido à recessão econômica.
No mesmo período, o frete subiu 10%, perto da inflação, mas os custos operacionais aumentaram13%. Nenhumitem pesou tanto na conta quanto o combustível. O preço médio do diesel na bomba subiu 20%, para 3 reais por litro. Um terço desse avanço foi motivado pela decisão do governo de retomar a cobrança de impostos sobre os combustíveis que estava zerada há três anos. Desde fevereiro, voltaram a incidir sobre o diesel e a gasolina o programa de integração social (PIS), a contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins) e a contribuição de intervenção no domínio econômico (Cide). No caso do diesel, os tributos representaram umacréscimo no preço de 0,15 real por litro.
17/11/2015
Em setembro, os brasileiros passaram 63% do seu tempo on-line acessando apps e sites móveis, e 37% navegando em desktops. Dentro do tempo em mobilidade, 89% aconteceu em apps e 11% em sites móveis. Foram 185 milhões de minutos em apps, 23 milhões de minutos em sites móveis e 122 milhões de minutos em desktops. Os números fazem parte de um relatório da comScore sobre uso de Internet pelo brasileiro.
A maior participação móvel no tempo de acesso é na faixa etária de 25 a 34 anos: 69%. Entre aqueles de 18 a 24 anos, o share móvel é de 61%. Entre os mais velhos, a participação é menor: 55%, entre 35 e 44 anos; 56%, entre 45 e 55 anos; e 28%, acima de 55 anos.
O volume médio de minutos por mês por usuário gasto em mobilidade cai conforme a faixa etária: 18 a 24 anos (4.322 minutos); 25 a 34 anos (4.109 minutos); 35 a 44 anos (3.625 minutos); 45 a 54 anos (3.224 minutos); acima de 55 anos (1.892 minutos).
Leia mais:63% do tempo on-line do brasileiro é gasto em dispositivos móveis
15/11/2015
Produtores rurais investem para melhorar a comunicação com os funcionários, agilizar os trabalhos e encurtar distâncias. O dia começa bem cedo para Leonardo Antônio Knychala. Antes das seis da manhã ele já está trabalhando na fazenda da família em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. E vai até tarde. “Tem dia que escurece e a gente ainda está trabalhando”, diz ele.
Interromper tudo e ir ao banco, por exemplo, costumava ser um problema. Hoje ele resiolve tudo o que pode usando um smartphone. “Com a Internet, nós acessamos o site do banco, vemos o extrato, o saldo, se tem algum boleto ou conta de energia para pagar. Pagamos pelo celular, mesmo. Se fossemos até Uberlândia, demotraríamos entre 3 ou 4 horas para pagar uma conta”, diz ele.
A história de Leonardo pode ser vista em muitos outros lugares na área rural do Brasil. Nos últimos quatro anos, o número de usuários que acessam a Internet pelo celular em zonas rurais saltou de quatro para 24%.
Leia mais:Internet e celulares no campo facilitam comunicação e produtividade
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